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Protótipo pode ser a casa do futuro. Você viveria em uma dessas?

A empresa australiana ArchiBlox desenvolveu a primeira casa “carbono positiva” pré-fabricada. O protótipo foi instalado no início de 2015 no City Square de Melbourne. Esse tipo de projeto levanta a importância do questionamento acerca dos crescentes níveis de emissões de carbono e o gasto excessivo de energia incorporados à construção de uma casa padrão. O objetivo é equilibrar a quantidade de emissões de carbono liberadas com a quantidade equivalente que é capturada. Essa não apenas emite “zero de carbono”, como contribui para uma rede de exportação de energia, produzindo mais eletricidade no local do que a residência demanda.

Segundo a empresa, o projeto realizou uma avaliação do ciclo de vida da casa com o cálculo das emissões de carbono causadas por operações de fabricação e materiais de construção. A avaliação inclui a construção de fundações, pavimentos, paredes, telhado, acabamento interno e externo, etc. A ArchiBlox afirma que o projeto equivale a -37 kg CO2 em um ano para cada ocupante.

O que se espera é que, ao longo de sua vida útil, o edifício ofereça os mesmos benefícios ambientais que 6.095 árvores nativas australianas ou que a retirada de 267 carros de circulação.

O protótipo de um só piso possui fachada envidraçada e uma marquise que abrange a largura do edifício, criando uma zona tampão entre o exterior e os espaços vivos. As portas de correr de vidro permitem a penetração do sol no inverno e, no verão, podem ser bloqueadas por paredes deslizantes de horta.

A casa foi projetada para fazer uso da energia solar por meio de uma série de painéis fotovoltaicos para montagem no teto. Reciclagem de água da chuva também é parte do produto, ajudando a reduzir o consumo de água.

O espaço da casa é compacto e, por isso, o morador precisa se desdobrar. O tamanho total da casa é relativamente pequeno para garantir a utilização de menos energia. Para não comprometer a funcionalidade do espaço, o projeto faz uso inteligente de carpintaria e de módulos que moldam os ambientes.

Na parte de trás do espaço, uma parede está coberta com vasos de plantas que os moradores podem usar para plantar suas próprias ervas e vegetais. Além disso, plantas gramíneas cobrem o telhado do edifício, oferecendo uma camada de isolamento térmico adicional ao de lã instalado dentro dos telhados.

O projeto conta com tubos no chão para criar uma ventilação de fluxo cruzado, com linhas de dados com fio para reduzir a radiação eletromagnética. Também conta com materiais sustentáveis em sua construção, sem formaldeído e VOCs.

Com 75 metros quadrados, a casa teve um custo total de cerca de 680 mil reais.


Fonte: The Spirit Science


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