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Os crimes ambientais movimentaram uma estimativa de 92 bilhões a 258 bilhões de dólares em 2015, alta de 26% em relação à estimativa de 70 bilhões a 213 bilhões de dólares de 2014, de acordo com relatório publicado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e pela Interpol

Imagem: CITES

Os crimes ambientais movimentaram uma estimativa de 92 bilhões a 258 bilhões de dólares em 2015, alta de 26% em relação à estimativa de 70 bilhões a 213 bilhões de dólares de 2014, de acordo com relatório publicado em 4 de junho pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e pela Interpol.

O relatório “Aumento dos Crimes Ambientais”, lançado na ocasião do Dia Mundial do Meio Ambiente, concluiu que legislações fracas e forças de segurança subfinanciadas estão permitindo que redes criminosas internacionais e rebeldes armados lucrem com um comércio que impulsiona conflitos, devasta ecossistemas e ameaça espécies de extinção.

“A Interpol e o Pnuma uniram forças para levantar a atenção do mundo para a escala dos crimes ambientais. Os vastos montantes de dinheiro gerados nesses crimes mantêm sofisticadas gangues criminosas internacionais no negócio, e impulsionam a insegurança no mundo”, disse o diretor-executivo do Pnuma, Achim Steiner.

“O resultado não é apenas devastador para o meio ambiente e comunidades locais, como para todos aqueles que são ameaçados por empreitadas criminosas. O mundo precisa se unir agora para tomar iniciativas nacionais e internacionais para acabar com o crime ambiental.”

O crime ambiental supera o comércio ilegal de armas de pequeno porte, avaliado em cerca de três bilhões de dólares. É o quarto maior negócio criminoso do mundo, depois de tráfico de drogas, falsificação e tráfico de seres humanos. A quantidade de dinheiro perdido devido a crimes contra o meio ambiente é 10 mil vezes maior que a quantidade de dinheiro gasto por agências internacionais na luta contra esse crime — apenas de 20 milhões a 30 milhões de dólares.

O secretário-geral da Interpol, Jürgen Stock, disse que o “crime ambiental está crescendo em um ritmo alarmante”. “A complexidade desse tipo de criminalidade requer uma resposta multissetorial com colaboração entre as fronteiras. Por meio de suas capacidades de policiamento global, a Interpol está comprometida em trabalhar com seus países-membros para combater as redes ativas de crime ambiental organizado”.

O relatório recomenda fortes ações, legislação e sanções nos níveis nacionais e internacionais, incluindo medidas com o objetivo de combater paraísos fiscais; um aumento do apoio financeiro compatível com a séria ameaça que o crime ambiental representa para o desenvolvimento sustentável; e incentivos econômicos e meios de subsistência alternativos para aqueles que se encontram na parte inferior da cadeia do crime ambiental.

Na última década, o crime ambiental subiu cerca de 5% a 7% por ano. Isso significa que esse crime — que inclui comércio ilegal de espécies, crimes corporativos no setor florestal, exploração e venda ilegal de ouro e outros minérios, pesca ilegal, tráfico de lixo tóxico e fraude no crédito de carbono — está crescendo de duas a três vezes mais rápido que a economia global.

Fonte: ONUBr

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