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Como consequência, todos esses gases de efeito estufa gerariam um aquecimento quase cinco vezes superior ao aumento de 2ºC

Uma pesquisa de cenário extremo publicada na revista Nature alertou que, se o mundo resolvesse queimar todas as reservas de combustível fóssil, a vida tornaria-se insuportável diante de um aumento potencial de até 9,5°C na temperatura média global, em relação aos níveis pré-industriais. O Ártico aqueceria ainda mais: 20°C até 2300.

Como o corpo humano, o planeta tem sua temperatura ideal, mas nós, seres humanos, temos interferido bastante no termômetro terrestre por meio do consumo intensivo de combustíveis fósseis. Um aumento de 9,5°C desencadearia secas, enchentes e calor infernais, dificultando a sobrevivência em regiões que já sofrem com eventos extremos, informa matéria de Vanessa Barbosa, da Exame.com.

Segundo a pesquisa, a queima de todas as reservas provadas de petróleo, gás e carvão liberaria o equivalente a 5 trilhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera.

Esse número – que é cerca de dez vezes a quantidade de carbono emitida desde o início da era industrial — seria alcançado ao final do século XXII, se mantivermos os padrões atuais.

Piores efeitos

Como consequência, todos esses gases de efeito estufa gerariam um aquecimento quase cinco vezes superior ao aumento de 2°C, valor limite definido no Acordo de Paris para evitar os piores efeitos das mudanças climáticas.

De acordo com a ONU, para o mundo ter alguma chance manter o aquecimento global abaixo de 2°C até 2100, o “orçamento” total de carbono que ainda pode ser usado, incluindo o que já foi queimado, equivale a cerca de 1 trilhão de toneladas. Ou seja: dois terços de todas as reservas precisariam continuar enterradas.


Fonte: EcoD

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