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Proteção de comunidades vulneráveis, energia solar e corte de subsídios para fontes fósseis foram destaques de programas lançados no início da COP21

Imagem: Enchentes no Paquistão – ACNUR / A. Jamal

Ao longo do primeiro dia da Conferência do Clima de Paris, no dia 30 de novembro, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, participou do lançamento de diferentes iniciativas e parcerias que pretendem combater as mudanças climáticas no mundo.

Uma delas, chamada “Antecipar, Absorver, Remodelar”, envolve o fortalecimento da resiliência de comunidades em risco, que serão futuramente afetadas por secas e enchentes mais intensas ou pela elevação do nível do mar. “Três a cada quatro desastres humanitários são relacionados ao clima, agora”, afirmou o chefe da ONU, durante o lançamento do programa, que deve ajudar cerca de 634 milhões de pessoas consideradas mais suscetíveis aos choques climáticos. O objetivo da iniciativa é a mobilização de financiamento, parcerias e pesquisas.

“Perdas econômicas aumentaram mais da metade ao longo da última década. Ecossistemas e o fornecimento de água e alimentos estão sob pressão crescente. Os atingidos mais duramente são os pobres e vulneráveis, incluindo pequenos produtores agrícolas, comunidades pesqueiras e povos indígenas”, disse Ban Ki-moon.

O secretário-geral também esteve presente no lançamento da Aliança Solar Internacional, criada pelos governos da França e da Índia. Segundo o dirigente máximo das Nações Unidas, a coalizão internacional permitirá que “países com mais acesso à luz solar façam o melhor uso deste recurso natural, abundante e gratuito”. Ban Ki-moon solicitou aos países desenvolvidos que se associem à Aliança, a fim de prover apoio tecnológico e recursos financeiros.

Outras parcerias anunciadas envolveram a doação por 11 países de uma verba de quase 250 milhões de dólares para o Fundo dos Países Menos Desenvolvidos (LDCF). Em evento paralelo, o Banco Mundial anunciou uma parceria com a Alemanha, a Noruega, a Suécia e a Suíça, que deverão mobilizar 500 milhões para estimular cortes amplos nas emissões de gases do efeito estufa em países em desenvolvimento.

Outros 20 países de economias robustas lançaram a “Missão Inovação”, com o intuito de acelerar inovações e investimentos, pelos setores público e privado, em energia limpa. Estados-membros que possuem extensões consideráveis de florestas em seus territórios anunciaram o compromisso de promover o desenvolvimento econômico rural equitativo e de impedir e reverter o desmatamento.

Fonte: ONUBr

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