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Em relatório que avalia as propostas de cada Estado-membro enviadas à UNFCCC, o Pnuma estima países signatários deixarão de emitir de quatro a seis gigatoneladas de CO2 anualmente

Imagem: WikiCommons/Arnold Paul/Gralo

O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) destacou, no dia seis de novembro, que os planos nacionais para combater as mudanças climáticas, encaminhados pelos Estados-membros à Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) vão reduzir em até seis gigatoneladas as emissões de dióxido de carbono por ano, até 2030. O volume, porém, não garante que a temperatura se mantenha abaixo dos 2 ºC até 2100.

Em relatório que avaliou as propostas enviadas por 146 países integrantes da Conferência das Partes da UNFCCC, o Pnuma estima que, somadas, as metas de cada nação, também chamadas Contribuições Pretendidas Nacionalmente Determinadas (INDCs), causariam um impacto significativo nas emissões de gases do efeito estufa. Entre quatro e seis gigatoneladas de dióxido de carbono por ano deixariam de ser liberadas na atmosfera com sua implementação.

As INDCs contêm objetivos específicos que cada país está disposto a cumprir, levando-se em conta as capacidades e circunstâncias nacionais. Os documentos vão formar a base do novo acordo global contra mudanças climáticas, a ser firmado na 21ª Conferência das Partes (COP21) da UNFCCC, que começa em Paris, em dezembro.

Para alcançar o objetivo de manter a elevação da temperatura abaixo dos 2ºC até o final do século, será necessário cortar mais 12 gigatoneladas, de acordo com o Pnuma. Com as INDCs, o aumento pode chegar a 3ºC. A previsão da agência, porém, supõe que os países não revisariam ou aprimorariam seus esforços depois de 2030, um cenário improvável.

“Para fechar o buraco (de 12 gigatoneladas), é essencial que o acordo de Paris adote uma abordagem dinâmica na qual as ambições, a mobilização de financiamento para o clima e outras formas de cooperação possam ser ajustadas para cima e em intervalores regulares”, afirmou o diretor executivo do PNUMA, Achim Steiner.

Segundo o chefe da agência da ONU, as INDCs “representam um passo histórico rumo à descarbonização das economias”, ainda que não sejam suficientes para conter o aquecimento do planeta.

Fonte: ONUBr

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