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A ideia do consagrado modelo de distribuição de conteúdo via streaming, Netflix, surgiu quando seu CEO, Reed Hastings, teve que pagar uma multa de US$ 40 pelo atraso de um filme. Ele então teve a ideia de criar um serviço de aluguel de filmes em DVDs por meio dos correios. Se o cliente mantivesse em dia suas mensalidades, poderia ficar com três filmes por tempo indeterminado. Essa ideia simples eliminou as multas de atraso, bem como facilitou a vida do usuário. Ele não precisava assistir ao filme correndo para devolver na manhã seguinte. O negócio começou aos poucos, mas cresceu e afetou radicalmente o segmento quando a empresa introduziu o tal sistema de streaming, no ano de 2007. A empresa derrubou a gigante Blockbuster e diversos estúdios de Hollywood se renderam aos serviços da locadora online, possibilitando a ampliação para outros mercados.

Atualmente a empresa conta apenas com o serviço de streaming e já fornece conteúdo próprio, como seriados e filmes de diversos gêneros em sua plataforma. O conceito do Netflix é inspirado na tecnologia de streaming da Apple (iTunes), na ideia de self-service, em que o cliente tem a liberdade de escolher (em se tratando de restaurantes) o quer comer e a quantidade, além do conceito de customização.

Modelo Netflix

Qualquer modelo de sucesso gera interesse e cópias. A rápida ascensão da empresa atraiu uma onda de startups e grandes varejistas que esperam ser o Netflix de outros setores, como brinquedos, livros, moda, joias, etc. Alguns desses empreendimentos cobram uma taxa de adesão, assim como o Netflix, e outros oferecem locação online em que o cliente paga por item. Todos esses negócios se baseiam na economia compartilhada, em que o jeito de consumir é modificado. Nesse modelo, o consumo está focado em usufruir do serviço em si, substituindo o paradigma da posse do produto. Essas empresas ganham dinheiro partilhando os mesmos produtos em vez de receberam com a venda de mais produtos. A economia compartilhada também inclui Airbnb, que aluga quartos privados, apartamentos e casas, e Zipcar, que cobra uma taxa mensal para os membros que compartilham carros em vez de possui-los.

Grande parte das empresas parte do pressuposto de que evitar a produção de novos produtos e estimular o consumo compartilhado de bens é sustentável. Afinal de contas, quanto “menos coisas melhor”. Contudo, análises de ciclo de vida e da pegada ecológica podem revelar outra realidade.

Essa é a filosofia seguida pela empresa de Max Gover, a Spark Box Toys, de Nova Jersey. Fundada em 2012, a companhia cobra uma taxa dos membros por uma caixa de brinquedos destinados a crianças com idade inferior a quatro anos. Uma caixa chega a cada quatro, seis ou oito semanas, e os pais têm a opção de comprar os brinquedos.

“Brinquedos educativos têm uma vida curta porque as crianças se desenvolvem muiito rapidamente, então o que acontece é que você tem essa incrível quantidade de resíduos acumulando-se”, disse Gover. “Uma criança pode se apegar a um ursinho de pelúcia. Mas um brinquedo que ensina a balançar pouco servirá depois disso (habilidade) ser adquirido”.


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