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Modelo antigo possuía 30% de plástico oriundo de cana-de-açúcar. Novo tem 100%

Uma garrafa pioneira, feita de plástico 100% de cana-de-açúcar, foi anunciada em junho de 2015 pela Coca-Cola. A inovação pode representar em um futuro próximo o fim da utilização do petróleo como matéria-prima para a produção de polímeros.

A “PlantBottle” foi apresentada na Expo Milano, conferência de tecnologia e alimentação. De acordo com a empresa, a embalagem se parece com as tradicionais. O sistema de reciclagem é o mesmo, por exemplo. Mas com um plástico feito a partir da cana e não do petróleo, a “pegada ambiental” deixada no planeta é muito menor.

Em 2009 a Coca-Cola já havia desenvolvido uma garrafa com 30% de plástico à base de planta. Essa versão já foi distribuída em 40 países nos últimos anos, em um total de 35 bilhões de embalagens. Nos EUA, já responde por 30% da produção. Em todo o mundo, representa 7%.

Escala comercial

Calcula-se que, assim, 315 mil toneladas métricas de dióxido de carbono (CO2) anuais foram poupadas à atmosfera. Essa quantidade de gases poluentes seria o equivalente a queimar 36 milhões de galões de gasolina (ou 743 mil barris).

Ainda não há previsão do uso das PlantBottles com 100% do plástico ecológico. Mas uma empresa de biotecnologia fechou acordo com a companhia para produzir a invenção em escala comercial.

O objetivo da companhia é produzir e usar exclusivamente PlantBottles até 2020.

“A Coca-Cola está determinada a liderar o processo para livrar a indústria das embalagens descartáveis da dependência dos combustíveis fósseis e das energias não-renováveis”, destacou um representante da empresa à CNN Money.

Eles alegaram também que vão ajudar empresas como Ford, Heinz, Nike, Procter & Gamble e SeaWorld a fazerem o mesmo com seus produtos.

Cana brasileira

O desenvolvimento das PlantBottles tem tudo para contribuir com a economia brasileira, uma vez que a Coca-Cola já adiantou que a maior parte da cana-de-açúcar usada nessas novas garrafas vem do Brasil. Há também material secundário indiano – restos despejados a partir do processamento da cana naquele país.

A companhia também pretende usar novas tecnologias no futuro para transformar caules, cascas e restos de frutas em plástico orgânico.

Fonte: EcoD

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