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Tecnologia foi desenvolvida por pesquisadores da USP

O combate ao desmatamento no Brasil não é tarefa fácil. A Amazônia possui uma floresta equatorial, de proporções gigantescas – o que, por si só, já dificulta o catálogo da variedade da flora.

Madeiras de corte proibido podem passar despercebidas pela semelhança que possuem com espécies de corte regulamentado. Como observou a pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP), Juliana Cordeiro, essas semelhanças, em meio à diversidade, podem camuflar a extração irregular de madeira.

No entanto, pesquisadores do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (IQ/USP) desenvolveram um “nariz eletrônico”, capaz de identificar o tipo de madeira pelo odor. E a boa notícia é que a tecnologia é simples, barata e tem diversas aplicações.

Como funciona?

Os “narizes” são formados por um conjunto de sensores de gases que mudam a condutividade elétrica de alguns dos materiais de que são feitos (entre eles, polímeros condutores, um tipo de plástico), na medida em que interagem com vapores de substâncias voláteis, como aminas, álcoois, cetonas e compostos aromáticos.

A variação da condutividade elétrica do conjunto gera um sinal elétrico específico, que é convertido em sinal digital. Um software de computador lê o sinal e, em questão de segundos, identifica o tipo de substância volátil em contato com o dispositivo.

Identificação de madeira

O “nariz eletrônico” facilita o trabalho de identificação de algumas árvores – como imbuia (Ocotea porosa) e canela-preta (Ocotea catharinensis). É preciso apenas raspar um pedaço do tronco para que ele libere compostos voláteis que são identificados em menos de um minuto pelo conjunto de sensores.

“Como o cedro e o mogno são espécies diferentes e pertencem a gêneros distintos, o nariz eletrônico é capaz de identificá-los com 100% de acerto”, disse Jonas Gruber, pesquisador do IQ e coordenador do projeto. “Já no caso da canela e da imbuia – madeiras de espécies diferentes, mas que pertencem a um mesmo gênero –, a dificuldade é um pouco maior. Mesmo assim, o índice de acerto é de 95%”, explicou.

Além disso, o equipamento também pode facilitar a identificação de tipos de plástico para reciclagem (o que ajudaria no processo de separação dos resíduos) e de laranjas com fungos.

Confira o vídeo abaixo para entender melhor como os “narizes” funcionam. Para saber mais a respeito, clique aqui.

Fonte: Agência Fapesp

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