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"A última hora" e "O futuro da comida" criticam a influência do homem na devastação do planeta e os interesses por trás dos alimentos geneticamente modificados, respectivamente

Questões globais e pontuais aparecem todos os dias na vida de quem se preocupa em ter um consumo consciente. “A embalagem é reciclável?” e “Qual é o impacto deste produto no mundo?” são perguntas freqüentes em mentes preocupadas.

Pensando nisso, as dicas cinematográficas do e-Ba! desta semana tentam mesclar o específico com o mais abrangente. “O futuro da comida” é um filme que trata da questão dos alimentos geneticamente modificados, apontando problemas e interesses envolvidos por trás dessas questões, ao mesmo tempo em que propõe alternativas para uma cultura alimentícia sustentável; e “A última hora” é mais geral, um documentário que faz uma série de entrevistas com cientistas e líderes de todo o mundo, buscando soluções para conter o consumo desenfreado que acaba com o ecossistema. Confira as fichas técnicas e trailers.

O futuro da comida (The future of food)

  • País: Estados Unidos
  • Ano: 2004
  • Diretor: Deborah Koons
  • Duração: 1h28min

O documentário cai de cabeça no mundo dos alimentos geneticamente modificados. O tom crítico vai desde a falta de aviso aos consumidores sobre o tipo de produtos que estão comprando, passa pelos malefícios à saúde dos agricultores que lidam com os transgênicos, e chega ao questionamento de políticas governamentais que os incentivam. O filme também faz um elogio a formas alternativas de produção de alimentos. O trailer está em inglês.

A última hora (The 11th hour)

  • País: Estados Unidos
  • Ano: 2007
  • Diretor: Leila Conners, Nadia Conners
  • Duração: 1h35min

O filme narrado pelo ator Leonardo di Caprio toca diretamente nos principais problemas ambientais do planeta, focando nos possíveis malefícios causados pelo homem, além de procurar caminhos com 54 entrevistados, entre eles o cientista Stephen Hawking e o especialista em design sustentável Willian McDonough. Trata-se de um filme que não se perde em números e estatísticas, mas mantém a credibilidade das informações.


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