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“Áreas contaminadas, avaliação de risco e as gerações futuras”; “Remediação sustentável e de custo eficaz” e “Os novos procedimentos para o gerenciamento de áreas contaminadas no Estado de São Paulo” serão alguns dos temas debatidos durante o evento

A contaminação do solo é considerada um problema ambiental complexo e extremamente grave, que impacta diretamente o meio ambiente e a sociedade. Consequência do aumento das atividades poluidoras e da industrialização, a disposição indiscriminada de resíduos no ambiente em tempos passados transformou muitas áreas dos centros urbanos, em enormes problemas ambientais. O campus da Universidade de São Paulo (USP), localizado na Zona Leste da capital paulista, é um exemplo de como a disposição inadequada de resíduos no passado tornou-se um problema atual, já que foi construído em uma área onde funcionava um aterro de lixo orgânico, material que com o tempo se decompõe e emite metano, gás tóxico e explosivo. Além do caso da USP Leste, o Shopping Center Norte, na Zona Norte de São Paulo, chegou a ser interditado após a constatação de gás metano acima dos níveis aceitáveis, em outubro de 2011. A área foi, durante décadas, utilizada como depósito de lixo antes da construção do shopping, em 1980.

Everton de Oliveira, presidente do III Congresso Internacional de Meio Ambiente Subterrâneo (CIMAS) e Secretário Executivo da Associação Brasileira de Águas Subterrâneas (ABAS) relata que a ocupação em áreas contaminadas é permitida desde que uma criteriosa avaliação de risco toxicológico tenha sido realizada para determinar os níveis máximos de exposição. “Algumas contaminações apresentam maior complexidade do que outras devido a fatores como: permeabilidade do aquífero local, uso da água subterrânea e natureza do contaminante, que pode ser mais ou menos tóxico, mais ou menos móvel, mais ou menos persistente. São muitos os fatores que devem ser estudados para se garantir um uso seguro e legalmente correto do terreno”, explana o professor da universidade de Waterloo (Canadá) e da Universidade Estadual Paulista (UNESP).

Contaminação no Brasil

Estima-se que o Brasil possua 30 mil terrenos contaminados, segundo dados da Associação Brasileira de Águas Subterrâneas (ABAS) e, a maioria dos estados brasileiros não possui um cadastro oficial de áreas contaminadas, o que agrava ainda mais o reconhecimento e a reabilitação destes locais. Os principais tipos de poluentes encontrados no Brasil são os de origem industriais: matérias-primas, resíduos e insumos, como desengraxantes, combustíveis em geral, organoclorados (solventes) e metais pesados.

O estado de São Paulo possui 4.131 áreas contaminadas conhecidas, sendo que a maior fonte de contaminação são os postos de combustíveis (78% do total), segundo dados da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB) de 2012. Destas, somente 342 foram reabilitadas e destinadas a novos usos. Em São Paulo, estão localizados o maior número e os casos mais graves de contaminação de todo o Brasil, na Região Metropolitana da Capital; além de ocorrências nas cidades de Ribeirão Preto e Campinas e em seu entorno. “Por ser o estado mais industrializado, São Paulo abriga os casos de contaminação mais complexos”, explana o presidente do III CIMAS. Segundo Oliveira, “áreas que apresentam em seu solo ou águas subterrâneas algum tipo de contaminante demandam ações imediatas e precisam ser gerenciadas pelos órgãos ambientais, para que não se transformem em problemas ainda maiores para as próximas gerações”, confirma.

Serviço

Data do Evento: 1 a 3 de outubro de 2013
Local: Centro FECOMERCIO de Eventos 
Endereço: Rua Dr. Plinio Barreto, 285 – São Paulo (Veja como chegar)
Inscrições: Saiba como se inscrever aqui!
Programação: Confira a Programação

Veja também:
III Congresso Internacional de Meio Ambiente Subterrâneo ocorre em São Paulo


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