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Região concentra um terço das reservas de água doce do mundo e mais de 10% das terras cultiváveis, mas abundância não é sinônimo de proteção e partilha adequada dos recursos

Em visita ao México, em 26 de agosto, a secretária-executiva da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), Alicia Bárcena, alertou que uma gestão adequada dos recursos naturais no país e na região exige não apenas esforços técnicos, mas sobretudo o envolvimento da sociedade civil.

Segundo a dirigente, a substituição dos atuais modelos de crescimento é um desafio político que só será possível se todos os atores sociais forem incluídos nos processos decisórios. A chefe da Cepal também destacou a importância do acesso a estatísticas e informações de qualidade, produzidas por institutos autônomos e considerados legítimos.

“O tipo de desenvolvimento dominante não é sustentável”, afirmou Bárcena. “Devemos passar de uma cultura de privilégio para uma cultura da igualdade.”

A chefe da Cepal lembrou que os territórios sob mandato do organismo regional concentram um terço das reservas de água doce do mundo e 12% das terra cultiváveis.

Além disso, América Latina e Caribe respondem por 25% da produção global de biocombustíveis, por um terço da de bioetanol e por 13% da de petróleo. Bárcena ressaltou ainda que 65% das reservas de lítio e quase metade da prata e do cobre do planeta encontram-se na região.

A riqueza natural, porém, não é sinônimo de proteção e utilização consciente dos recursos do meio ambiente.

Para Bárcena, “é necessário um pacto para a governança dos recursos naturais entre o Estado, a sociedade civil e o setor privado, em que possamos discutir sobre a propriedade, captação, distribuição e investimento de seus ganhos para que melhorem a vida dos cidadãos”.

A dirigente chamou a atenção também para a necessidade de garantir a autonomia dos órgãos responsáveis por reunir dados sobre a sociedade. Ainda sobre o tema do acesso a informação, Bárcena afirmou que é fundamental levar adiante a “revolução digital”, de modo a garantir que o conhecimento dos “big data” chegue de fato às pessoas.


Fonte: ONUBr

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