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Marcas aceitam lixo como pagamento para produtos, o que reforça percepções positivas

Consumidores estão cada vez mais conscientes de como seus hábitos afetam o meio ambiente. A partir dessa observação, grandes marcas passaram a receber materiais recicláveis como forma de pagamento. Esse tipo de iniciativa de reciclagem reforça uma imagem positiva da marca para o consumidor e as alinha a clientes mais ecologicamente conscientes. Vamos conhecer algumas delas:

McRecompensa

Uma filial do McDonald’s em Estocolmo, na Suécia, permitiu que seus clientes pagassem pela comida usando latas recicláveis.

A campanha funcionou da seguinte maneira: o cliente deve encher um saco com determinado número de latas para conseguir um número específico de lanches. Por exemplo, 10 latas pagavam um hambúrguer ou cheeseburguer, enquanto 40 latas pagavam um BigMac.

De acordo com a filial sueca, que agora aceita cartão, dinheiro e latas (vide foto no topo dessa matéria), a campanha apela à juventude que anda sempre “lisa” para ajudar a recolher a quantidade de lixo que aparece durante o verão, depois que festivais em parques ao ar livre se tornaram mais populares, e conscientizá-la a se importar com o meio ambiente.

Reciclagem por prêmios

Environbank é uma empresa responsável por encontrar soluções quanto à reciclagem de materiais em espaços públicos. Uma dessas soluções é a Reverse Vending Machine (RVM ou vending machine ao contrário) – é uma máquina de reciclagem que encoraja pessoas a alimentá-la com materiais recicláveis, como uma lata de alumínio ou garrafa PET em troca de uma chance de ganhar viagens de ônibus ou ingressos de cinema.

A instalação da máquina em Sidney, Austrália, esperava aumentar as baixas taxas de reciclagem na cidade. Ela foi pensada para uso em grandes eventos, como shows, shoppings, festivais ou qualquer evento aberto para encorajar as pessoas a reciclar. A iniciativa deu certo na cidade australiana, com mais de dez mil recipientes plásticos coletados nos primeiros três dias, nas regiões de Haymarket e Circular Quay, com apoio de empresas como o 7-eleven, Unilever e Parmalat.

Bilhete Sustentável

A cidade de Pequim, na China, instituiu em suas estações de metrô, um programa de incentivo à reciclagem de garrafas PET. Atualmente, existem 34 estações que possuem a Incom, que calcula o valor do seu depósito a partir de sensores que determinam a composição e peso das garrafas. Os usuários do metrô trocam suas garrafas por crédito em seus cartões de passes. A iniciativa terá que batalhar com os catadores de lixo informais, que é incrivelmente popular no país e é responsável por grande parte da reciclagem feita por lá.

Banco de reciclagem

O aeroporto de Frankfurt (Alemanha) instalou um banco sustentável que junta o útil ao reciclável. Passageiros podem doar os rendimentos de suas garrafas e latas recicláveis para uma instituição de caridade de sua escolha. Atualmente, existem quatro instituições que apóiam o banco de reciclagem do aeroporto: a WWF (World Wildlife Fund); Wings of Help, uma organização de transporte humanitário aéreo; Franfurter Tafel, que doa comida para os necessitados em Frankfurt; e a Franziskustreff, uma instituição que ajuda os sem-tetos da cidade. Caso os doadores, por algum motivo, não selecionarem uma organização específica, os fundos irão automaticamente para a instituição World Wildlife Fund (WWF).

EcoCafé

O ato de fazer chá ou café parece inofensivo, mas muitas vezes gastamos mais água do que realmente usamos, sem contar o gasto carbônico que acompanha a tarefa.

O Ene Cafe Methane, um cafe localizado em Osaki, Japão, é o lugar que faz um dos chás mais verdes e baratos do mundo. Como? O restaurante pede que seus clientes levem restos orgânicos em troca de uma xícara de chá gratuita. Esses restos orgânicos serão usados na biodigestão, um processo que transforma lixo em energia. Essa energia será usada para ferver a água do chá, tornando o processo limpo sustentável.

É não para por aí. Os mesmos restos orgânicos podem ser usados para fertilizar suas plantações, tornando o processo cíclico, em que os vegetais podem ser cultivados a partir do fertilizante, colhidos e consumidos para posterior utilização das folhas e raízes como fertilizantes para as próximas colheitas.


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