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Fantasiados como homens das cavernas, ativistas protestaram pela utilização de novos recursos menos danosos ao meio ambiente na fabricação de carros

Quem quis fazer um teste drive no “carro do ano” do Greenpeace, na última terça-feira, 15, nas ruas de São Paulo, teve que sofrer um pouquinho. O “lançamento” era uma carro da “Idade da Pedra” e foi o ato inicial da campanha “O carro que eu quero”, promovida pela ONG.

A ideia da iniciativa é enviar mensagens às principais montadoras de veículos automotores instaladas no Brasil, solicitando que desenvolvam carros com maior eficiência e, de preferência, elétricos. Segundo o Greenpeace, apesar de os carros terem evoluído bastante em termos de design e funcionalidades desde que o primeiro modelo foi criado, há defasagem enorme na questão ambiental, já que o setor de transportes é um dos que mais produz emissões, contribuindo para o efeito estufa.

Ao entrar no site da campanha, o usuário tem a opção de enviar um email aos presidentes das três maiores montadoras presentes no Brasil solicitando que elas se comprometam com quatro pontos:

  1. Aumento mínimo de 41% da eficiência energética média da frota da empresa até 2021;
  2. Esforço continuado após 2021, com metas concretas de eficiência energética, fixadas em horizonte de tempo claro;
  3. Apresentação de um plano de investimentos em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias aplicadas à eletromobilidade, para substituir os motores à combustão logo que seja tecnicamente possível;
  4. Incentivo ao governo brasileiro para estabelecimento de padrões obrigatórios de eficiência energética veicular alinhados com outros mercados internacionais como a União Europeia.

As medidas seriam um passo para colocar o Brasil em consonância com o que é praticado atualmente na Europa.

Embasamento científico

O estudo “Eficiência Energética e Emissões de Gases de Efeito Estufa”, feito pela Coppe/UFRJ em parceria com o Greenpeace, foi divulgado na semana passada e mostrou que as emissões de CO2 dos veículos brasileiros podem ser muito menores. De acordo com o levantamento, se as montadoras que estão no país chegasse às mesmas metas europeias, as emissões de 2030 seriam mais baixas que as atuais, mesmo com o dobro da frota de veículos.

De acordo com o Observatório do Clima, o salto do setor de transporte na emissão de gases estufa foi de 143% no Brasil, no período de 1990 a 2012. A tendência é global e, segundo o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), as emissões dos transportes serão as que mais crescerão, podendo superar todas as outras até 2050.

Para saber mais sobre a campanha, acesse o site oficial.


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