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Relatório do PNUD de 2013 reforça um alerta já realizado no relatório de 2011: igualdade e sustentabilidade caminham juntas e é necessário prestar atenção e realizar políticas públicas e ambientais que controlem a degradação do meio ambiente

Apesar de o progresso econômico ocasionar diversos benefícios para um país e sua população, às vezes esse desenvolvimento não se mostra recompensador, pois é atingido com uso de ferramentas agressivas ao meio ambiente, provocando, a longo prazo, estragos ambientais e, consequentemente, econômicos. Só em 2011, por exemplo, as catástrofes naturais que acompanharam os sismos (tsunamis, deslizamentos de terras e compactação dos solos) resultaram em mais de 20 mil mortes e em prejuízos que totalizaram US$ 365 milhões, incluindo a perda de habitação para cerca de um milhão de pessoas no mundo todo. O impacto foi maior para os pequenos Estados insulares em vias de desenvolvimento. Como ressalta o relatório do PNUD 2013, os países com parcos recursos serão os mais afetados por catástrofes ambientais. Por isso, a ONU aconselha os países pobres a não imitarem os padrões de produção e consumo dos países ricos, e os países ricos a reduzirem a sua pegada ecológica, pois, caso contrário, “o consumo per capita e a produção não serão sustentáveis”. Mas destaca que a questão ambiental é uma preocupação global e por esse motivo deve ser tratada por meio de acordos multilaterais.

Num cenário de “catástrofe ambiental” mais adverso, o valor do IDH global em 2050 ficaria 15% abaixo do cenário da base de referência – 22% abaixo na Ásia do Sul e 24% abaixo na África Subsariana, interrompendo, com isso, décadas de progresso em termos de desenvolvimento humano e de elevação do IDH em diversos países, de acordo com a ONU. Nesse mesmo cenário, caracterizado por uma redução dos meios de subsistência, como a agricultura e o acesso à água potável, três bilhões de pessoas viveriam em situação de extrema pobreza, das quais aproximadamente 155 milhões viveriam na América Latina e no Caribe.

Iniciativas

Uma iniciativa entre governos da região Ásia-Pacífico pretende proteger o Triângulo de Coral, o mais rico recife de coral do mundo, que se estende da Malásia e da Indonésia às Ilhas Salomão, e fornece alimento e sustento a mais de 100 milhões de pessoas. Na bacia do rio Congo, os países reúnem esforços contra o comércio ilegal de madeira, a fim de conservar a segunda maior floresta tropical do mundo. Uma parceria entre a China e o Reino Unido testará tecnologias avançadas de combustão de carvão, e os Estados Unidos e a Índia já firmaram uma parceria destinada a desenvolver energia nuclear neste último país. O Brasil, por sua vez, aumentou em 8% o investimento em tecnologias de energias renováveis. No que tange à iniciativa privada, 20 grandes multinacionais se comprometeram, através do Fórum sobre Bens de Consumo, a eliminar das suas cadeias de abastecimento os materiais provenientes de desflorestamento.

Apesar dessas iniciativas, o relatório observa que ainda há muito mais a se fazer (como atesta outro relatório da mesma organização, em que é revelada que a concentração de dióxido de carbono na atmosfera ultrapassou a marca de 400 partes por milhão, limite tolerável), e quanto mais tempo demorar para que as medidas necessárias sejam tomadas, os custos serão maiores e mais difíceis de serem revertidos.

Para ter mais informações a respeito, confira o relatório em sua versão completa.

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